Vira-raças
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terça-feira, 23 de julho de 2019
domingo, 21 de julho de 2019
quinta-feira, 18 de julho de 2019
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Vira-raça
Caes de rua
Vira-raça - Amem os caes de rua
Vira-raça
A fotografia tem destas facetas. Faz com que apontemos nossos olhares para situações invisíveis aos nossos próprios olhos, nos faz vê além da nossa realidade. O que teria de fotográfico num ensaio sobre os caninos, nossos culturalmente, melhores amigos? Teria o mesmo que as imagens exóticas dos outros mundos orientais, dos negros homens de Pierre Verger, ou o mesmo que dos trabalhadores de Sebastião Salgado, tem também o enredo de uma saga de quem vive sendo atropelado pela própria sorte de ter nascido. Tem dignidade e um laço de memória que ligam o ver ao sentir. Um ensaio que nos faz refletir sobre, não somente o sofrimento, mas a felicidade. Que nos faz parar e pensar. Nosso tempo perdido, nosso tempo não utilizado, na correria da vida moderna. Esquecemos de comportamentos tão viscerais, tão infantis, como o de brincar com nossos animais, brincando nos tornamos mais humanos. Visto a carga de informações e modelos de vida que recebemos diariamente que mais nos afasta do que aproxima de nós mesmos. Esta é a razão deste ensaio fotográfico, feito a partir de uma pesquisa desenvolvida por Denissena [operário cultural], ao longo de um tempo percorrido por ruas da grande cidade. Acredito. É para mostrar um pouco de nós mesmo. Desenvolvido sem a pretensão de virar uma amostra fotográfica, uma exposição, visto que Denissena não se define como fotógrafo e que, ao mesmo tempo, age exatamente como um e diria mais, como um foto pesquisador, aquele que utiliza a imagem para representar e transformar fatos isolados em um grande ensaio-situação, presente no nosso dia-a-dia. A fotografia reconhecida como uma das maiores representantes da nossa arte moderna, torna-se mais contemporânea, quando se ocupa de representações de realidades invisíveis aos nossos tempos, nossos tempos modernos. Este é um exemplo bastante estrutural sobre a nova face de uma mesma da fotografia, que cuida agora de definir não mais o que vemos, mas de transformar coisas vistas em conceitos, transformar conceitos em sentimentos.
Marcelo Reis
A fotografia tem destas facetas. Faz com que apontemos nossos olhares para situações invisíveis aos nossos próprios olhos, nos faz vê além da nossa realidade. O que teria de fotográfico num ensaio sobre os caninos, nossos culturalmente, melhores amigos? Teria o mesmo que as imagens exóticas dos outros mundos orientais, dos negros homens de Pierre Verger, ou o mesmo que dos trabalhadores de Sebastião Salgado, tem também o enredo de uma saga de quem vive sendo atropelado pela própria sorte de ter nascido. Tem dignidade e um laço de memória que ligam o ver ao sentir. Um ensaio que nos faz refletir sobre, não somente o sofrimento, mas a felicidade. Que nos faz parar e pensar. Nosso tempo perdido, nosso tempo não utilizado, na correria da vida moderna. Esquecemos de comportamentos tão viscerais, tão infantis, como o de brincar com nossos animais, brincando nos tornamos mais humanos. Visto a carga de informações e modelos de vida que recebemos diariamente que mais nos afasta do que aproxima de nós mesmos. Esta é a razão deste ensaio fotográfico, feito a partir de uma pesquisa desenvolvida por Denissena [operário cultural], ao longo de um tempo percorrido por ruas da grande cidade. Acredito. É para mostrar um pouco de nós mesmo. Desenvolvido sem a pretensão de virar uma amostra fotográfica, uma exposição, visto que Denissena não se define como fotógrafo e que, ao mesmo tempo, age exatamente como um e diria mais, como um foto pesquisador, aquele que utiliza a imagem para representar e transformar fatos isolados em um grande ensaio-situação, presente no nosso dia-a-dia. A fotografia reconhecida como uma das maiores representantes da nossa arte moderna, torna-se mais contemporânea, quando se ocupa de representações de realidades invisíveis aos nossos tempos, nossos tempos modernos. Este é um exemplo bastante estrutural sobre a nova face de uma mesma da fotografia, que cuida agora de definir não mais o que vemos, mas de transformar coisas vistas em conceitos, transformar conceitos em sentimentos.
Marcelo Reis
- Denissena [made in bahia]
- Operário cultural. Acredita na arte como veículo de comunicação e transformação social. www.denissena.com